Já são quatro anos...
Depois de tantas vezes pensando em parar (depois de tantas vezes em que parei de verdade), já faz quatro anos que essa tosqueira começou, com a intenção de provocar tanto religiosos como ateus, políticos e apolíticos, tudo e todos, por que tudo é questionável...
Não atingi a proposta, foi o contrário que aconteceu. Salvo um fanático religioso que na falta de argumentos, usou de ofensas gratuitas para defender sua fé, penso que até aqui só tenho feito amizades. Crentes, católicos, budistas, homossexuais, poetas, músicos, góticos, punks, comunistas, anarquistas, índios, brasileiros, estrangeiros, enfim, todo tipo de gente, todos tão diferentes, todos tão iguais, todos tão humanos. Somos todos irmãos. Vale a pena conferir os seguidores (muito mais do que permanecer por aqui!) e pegar os links dos "outros subversivos", por que penso que todos subvertem melhor do que eu. No final das contas, foi tudo muito louco!
Peço desculpas a todos, por que sinto que tudo o que eu tinha que dizer (desenhar) eu já disse (desenhei). Sei que nunca vou superar com o Photoshop aquilo que fiz com lápis de cor (Liga da Injustiça), com guache (Headnoise, McCâncer) ou aquarela de R$ 1,99 (George Diablo Bush), que pintei no MSPaint (Mc Lixo) ou no MSPhotoEditor (Sam & Liberty), só pra falar da galeria da coluna direita. Tudo isso postando com internet grátis discada, logo depois do enquadro semanal. Mas acho também que, se cheguei até aqui, enquanto houver carnaval, enquanto houver política, enquanto houver polícia, Rede Globo, acho que não vou parar tão cedo. Se eu soubesse que chegaria até aqui, nem teria usado meu primeiro nome.
Hoje, seguramente a mais de um ano (talvez dois) do último enquadro, usufruindo de relativa prosperidade (apesar de, hoje, morar em rua de terra, sem luz no poste), espero que possam tirar algo positivo do que tenho tentado passar. Espero que quando virem uma criança portando um celular, não se iludam com seu sorriso momentâneo, mas pensem sobre sua infância perdida. Que quando entrar em seu veículo motorizado, não se iluda com seu conforto pessoal, mas pense no desconforto do planeta. Que toda vez que matar sua fome no Mc Donald’s, não se iluda por se sentir saciado, mas se lembre também da fome abaixo do Saara (ou mesmo logo embaixo de nossos narizes).
Sei também que a cada ano posto menos, e penso que isso seja bom. Não quero ser o Cesar da internet. Se tiver entendido o que quero dizer, espero que não demore muito a desligar o computador, por que se algo precisa ser feito, não é aqui onde iremos fazer isso. E que, ao desligarmos, nos lembremos daqueles que provavelmente nunca possuirão um.
Mas se gostou mesmo daqui, se lembre de dar uma olhada no blog do Acampamento Indígena e da Juliana Borges, pois enquanto ainda estou esboçando, eles já estão finalizando faz tempo. E é por isso que acabo de transformar o rodapé desse blog em um miniblog do A.I.R., por que penso que divulgando o blog deles, valha mais a pena a existência desse.
Por aqui, a mensagem será sempre a mesma. Cada dia estou mais convicto de que existe sim um Deus que me ama, que me protejeu da polícia, dos carecas, que me proteje em todas as tretas que me rodeiam todos os dias e, se as coisas não têm dado certo no contexto geral, penso que é por que esse Deus tem tentado simplificar as coisas, dizendo que uma única lei nos é necessária, que nos amemos uns aos outros, mas o homem tem complicado tudo com leis absurdas que só nos servem para agravar a injustiça e a opressão do homem contra o próprio homem.
Quem sabe a gente se tromba por aí, esse mundo nem é tão grande assim. Na rua, na gig, no protesto, no corre, quem sabe a gente não se tromba?
Depois de tantas vezes pensando em parar (depois de tantas vezes em que parei de verdade), já faz quatro anos que essa tosqueira começou, com a intenção de provocar tanto religiosos como ateus, políticos e apolíticos, tudo e todos, por que tudo é questionável...
Não atingi a proposta, foi o contrário que aconteceu. Salvo um fanático religioso que na falta de argumentos, usou de ofensas gratuitas para defender sua fé, penso que até aqui só tenho feito amizades. Crentes, católicos, budistas, homossexuais, poetas, músicos, góticos, punks, comunistas, anarquistas, índios, brasileiros, estrangeiros, enfim, todo tipo de gente, todos tão diferentes, todos tão iguais, todos tão humanos. Somos todos irmãos. Vale a pena conferir os seguidores (muito mais do que permanecer por aqui!) e pegar os links dos "outros subversivos", por que penso que todos subvertem melhor do que eu. No final das contas, foi tudo muito louco!
Peço desculpas a todos, por que sinto que tudo o que eu tinha que dizer (desenhar) eu já disse (desenhei). Sei que nunca vou superar com o Photoshop aquilo que fiz com lápis de cor (Liga da Injustiça), com guache (Headnoise, McCâncer) ou aquarela de R$ 1,99 (George Diablo Bush), que pintei no MSPaint (Mc Lixo) ou no MSPhotoEditor (Sam & Liberty), só pra falar da galeria da coluna direita. Tudo isso postando com internet grátis discada, logo depois do enquadro semanal. Mas acho também que, se cheguei até aqui, enquanto houver carnaval, enquanto houver política, enquanto houver polícia, Rede Globo, acho que não vou parar tão cedo. Se eu soubesse que chegaria até aqui, nem teria usado meu primeiro nome.
Hoje, seguramente a mais de um ano (talvez dois) do último enquadro, usufruindo de relativa prosperidade (apesar de, hoje, morar em rua de terra, sem luz no poste), espero que possam tirar algo positivo do que tenho tentado passar. Espero que quando virem uma criança portando um celular, não se iludam com seu sorriso momentâneo, mas pensem sobre sua infância perdida. Que quando entrar em seu veículo motorizado, não se iluda com seu conforto pessoal, mas pense no desconforto do planeta. Que toda vez que matar sua fome no Mc Donald’s, não se iluda por se sentir saciado, mas se lembre também da fome abaixo do Saara (ou mesmo logo embaixo de nossos narizes).
Sei também que a cada ano posto menos, e penso que isso seja bom. Não quero ser o Cesar da internet. Se tiver entendido o que quero dizer, espero que não demore muito a desligar o computador, por que se algo precisa ser feito, não é aqui onde iremos fazer isso. E que, ao desligarmos, nos lembremos daqueles que provavelmente nunca possuirão um.
Mas se gostou mesmo daqui, se lembre de dar uma olhada no blog do Acampamento Indígena e da Juliana Borges, pois enquanto ainda estou esboçando, eles já estão finalizando faz tempo. E é por isso que acabo de transformar o rodapé desse blog em um miniblog do A.I.R., por que penso que divulgando o blog deles, valha mais a pena a existência desse.
Por aqui, a mensagem será sempre a mesma. Cada dia estou mais convicto de que existe sim um Deus que me ama, que me protejeu da polícia, dos carecas, que me proteje em todas as tretas que me rodeiam todos os dias e, se as coisas não têm dado certo no contexto geral, penso que é por que esse Deus tem tentado simplificar as coisas, dizendo que uma única lei nos é necessária, que nos amemos uns aos outros, mas o homem tem complicado tudo com leis absurdas que só nos servem para agravar a injustiça e a opressão do homem contra o próprio homem.
Quem sabe a gente se tromba por aí, esse mundo nem é tão grande assim. Na rua, na gig, no protesto, no corre, quem sabe a gente não se tromba?