Tal qual o ar que respiramos, sei que Deus existe, ainda que não possa vê-lo...

sábado, 27 de dezembro de 2008

Retrospectiva 2008

O escândalo dos cartões corporativos, a renúncia do Tio Fidel, crises diplomáticas (Brasil e Espanha; Equador, Colômbia e Venezuela), epidemias, olimpíadas marcadas por protestos, terremotos no Brasil e na China, crise dos alimentos, conflitos por territórios indígenas, recordes de engarrafamento, lei de biossegurança, bancos que se f...undiram, superpotências em recessão, o resgate de Betancourt, crises econômicas, conflito entre polícias, primeiro presidente negro estadunidense, ataques terroristas na índia, sapatadas no Bush (mas ele se desviou, quase não terminamos o ano com uma boa notícia). Com certeza nenhum desses assuntos teve tanta atenção por parte da mídia e da população quanto às dores particulares, mortes que se tornaram atração pública, meninas que tiveram todo o seu sangue sugado após a morte por uma mídia parasita...

O crescimento no consumo das frutas também é algo que chamou muito a atenção da imprensa!

O que se pode dizer de bom de 2008? Será que todo ano será sempre assim? Será que 2009 não pode ser diferente? A quem pertence o poder de concretizar os votos de "próspero ano novo"? As lideranças do mundo se renovarão, mas tudo continuará caminhando para o precipício.

E ai de quem cair por baixo!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Natal em crise

Neste Natal, Papai Noel não irá visitá-los. Ele está muito ocupado em cálculos intermináveis, talvez tenha um infarte (assim esperamos).
Muitos desejam um feliz natal. Eu desejo que em todos os outros dias não mais sejamos guardados à vista, inspecionados, espionados, dirigidos, legislados, regulamentados, parqueados, endoutrinados, predicados, controlados, calculados, apreciados, censurados, comandados. Não sejamos mais, a cada operação, a cada transação, a cada movimento, notados, registrados, recenseados, tarifados, selados, medidos, cotados, avaliados, patenteados, licenciados, autorizados, rotulados, admoestados, impedidos, reformados, reenviados, corrigidos. Não sejamos mais, sob o pretexto da utilidade pública e em nome do interesse geral, submetidos à contribuição, utilizados, resgatados, explorados, monopolizados, extorquidos, pressionados, mistificados, roubados; e depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa, reprimidos, multados, vilipendiados, vexados, acossados, maltratados, espancados, desarmados, garroteados, aprisionados, fuzilados, metralhados, julgados, condenados, deportados, sacrificados, vendidos, traídos e, no máximo grau, jogados, ridicularizados, ultrajados, desonrado e, por fim, torturados.
São os sinceros votos daquele que acredita em um mundo mais humano, diferente deste, onde dinheiro vale mais que gente e onde quem tem tem cada vez mais, às custas de quem nada tem. Alguém que acredita em um mundo onde só Deus tenha controle sobre nossas vidas. E ninguém mais!


Kaiser Krash S. e M.