Ao ser chamado para participar da marcha para as mulheres, uma contradição me fez refletir um pouco. Um muito, na verdade. Eram Straight Edgers, povo pelo qual nutro grande respeito, consideração e, por que não, admiração. Uma cultura que tem, em sua origem, muito em comum com nossos ideais.
Pois é, a marcha terminaria no Parque do Ibirapuera com uma manifestação pró-aborto. Me lembrei de certa vez quando a galera chamou para um protesto pró-aborto na visita do B-16. Houve quem dissesse ser a favor do aborto por não gostar de ver tanta criança abandonada nas ruas. Eu também não gosto de vê-las assim. Mas não acho que a solução para elas seja a morte!
Me lembro que um Straight Edger concordou comigo. Uma galera que não come gelatina por ser extraída do couro do boi, que não chupa uma bala de morango por que o corante é extraído de insetos, se dizer a favor do aborto? Simples assim, vai lá e faz o serviço, de boa, pá, e depois simplesmente tira a criança e pronto? (Tá, tá bom, eu sei que o caso da garotinha estuprada é diferente, mas isso não vem ao caso). Sim, claro lutemos pelos direitos das mulheres, lutemos pela igualdade. Mas o seu direito, mulher, acaba onde o da criança começa!
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